Adotando uma escrita rápida, considerada crua e seca, Ferréz
apresenta-nos uma narrativa original da literatura marginal, confesso que não
costumava ler este tipo de livro, mas a narrativa me prendeu, despertando em mim a curiosidade em saber o que vinha pela frente, o que aconteceria com o Rael, o protagonista da história.
Uma história de crime, sem heróis
nem romantismo, possui uma narrativa totalmente inovadora, diferente do que estamos acostumados a ver, principalmente aqueles que costumam ler estórias de mocinhos, irão se surpreender com este livro. Lugar de gente
pobre, onde miséria, violência, drogas e a morte andam lado a lado, o Capão
Redondo é o retrato da injustiça e do sofrimento, neste livro fascinante,
Ferréz revela-nos o cotidiano de uma das comunidades mais violentas de São
Paulo, onde veículo do IML descendo e subindo virou tradição.
Através de
personagens tão reais e sem futuro algum, a narrativa nos introduz a uma
realidade pouco explorada na literatura, provocando os leitores a adquirir uma
nova visão da realidade a que estamos submetidos. “O Capão é um lugar
abandonado por Deus e batizado pelo diabo”. “Capão Pecado é um grito a dura
realidade daqueles que vivem nas periferias.”
“Capão Pecado é um cartão-postal do fim do mundo.”
Jornal da Tarde
“O livro saiu da periferia, onde circula de mão em mão e
chegou à classe média.”
Revista Época
Nenhum comentário:
Postar um comentário