quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Shots of Recife

O Recife é, ainda, centro de turismo por ele próprio. Como cidade singular cheia de atrativos de belas paisagens, de velhas igrejas, de reminiscências históricas em quase todas as ruas. Cidade elegante sem derrames, mas de grande poesia, onde “uma canção na água e uma bandeira ao vento” lhe emprestam logo uma cor de festa. (Folha da Manhã, Minuto do Porto da Cidade, 29.09.1940)



Os rios abraçando a cidade, provocando pontos, os botes, os rapazes esportivos de calção, as velhas casas caindo. Sob as picaretas, os arranha-céus se levantando, as avenidas se abrindo e por elas correndo os ônibus e os automóveis;

Os homens andam apressados nas ruas, vai chover; todas as mulheres andam lentamente pelas ruas, vai fazer sol;
Os jardins estao desertos

Precisamos povoar os jardins. Sentir o encanto do entardecer envolvido pelo ambiente tranquilo dos parques. Precisamos sobretudo mostrar à criança a beleza dos jardins, a função acolhedora das árvores... (Minuto da Cidade e do Porto do Recife, Folha da Manhã, 03.04.1941)
“... há certas memórias que são como pedaços de gente, em que não podemos tocar sem algum gozo e dor, mistura de que se fazem saudades”. (Machado de Assis)

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