quarta-feira, 30 de julho de 2014

O Mar de Fiote


Um espetáculo simples, mas sem deixar de ser encantador, “O Mar de Fiote”, dirigido por Luís Reis (que por coincidência faço ‘História do Teatro’ com ele) e baseado na obra de Mariângela Haddad, consegue sensibilizar a plateia desde o primeiro momento, com um texto simples e profundo ao mesmo tempo, os atores tomam o palco e com uma leveza admirável a peça se desenrola. A sequencia de cenas, a caracterização dos personagens, o jogo de luz, e com quase nenhum cenário, foram com certeza fatores fundamentais escolhidos com maestria pela direção do espetáculo para que em conjunto com os atores conseguissem tocar o expectador de uma outra maneira, via-se uma plateia calma mas, atenta, ninguém queria perder nenhum detalhe, e nos minutos que se seguiam ‘Fiote’ ia conquistando um a um ali presente.



É incrível como a vida pode ser surpreendente, eu tinha tentado assistir essa peça no último domingo no Teatro Joaquim Cardozo, mas não deu certo e eu fiquei muito chateado porque naquele dia estavam encerrando a temporada no local, então ontem sem esperar eu descobri que o mesmo estaria acontecendo no CAC (o prédio que eu estudo na federal), não pensei duas vezes e fui assisti-lo o que eu não sabia era que iria sair totalmente encantado pelo mesmo, e ainda para completar tanto a autora da obra quanto o diretor da mesma estavam na plateia, permitindo que houvesse um debate e esclarecimentos no final, ou seja, pacote completo.

Eu sou um completo apaixonado pelas artes cênicas e ultimamente estive lamentando o fato de não ter ido muitas vezes ao teatro este ano, mas irei tentar recompensar daqui pra frente, e é claro escreverei aqui sobre o que estiver por vir.

Até a próxima

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